A concorrência faz bem à saúde – dos consumidores. Depois que o Honda Civic e o Chevrolet Cruze ganharam cara nova e até motores mais avançados, a Toyota mexeu seus pauzinhos e começa a vender nas suas concessionárias, já a partir de março, uma nova edição do Corolla, seu sedã de maior sucesso em todo o mundo, com mais de 9 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, sendo quase 400 mil só na América Latina.
O tapa no visual na linha 2018 inclui mudanças no conjunto de faróis e grade, além dos para-choques com vincos aprofundados. As lanternas são agora em LED, enquanto as luzes traseiras, de freio e neblina ficam na parte inferior, dando destaque para uma barra cromada.
No novo Corolla, a linha de cintura lateral ficou mais elevada e as rodas de liga leve são de 17 polegadas. A versão XRS, a mais esportiva, ganhou aerofólio traseiro, saias esportivas (frontal, lateral e traseira) e ponteira do escapamento cromado.
Falando em versões, são quatro, já que esta XRS – que era uma série especial – está de volta como parte da linha convencional, junto com o modelo de entrada GLi, a intermediária XEi e a topo da família, a Altis. Os preços também são novos e um pouquinho só acima da linha anterior. Portanto, prepara o bolso: R$ 70 mil e R$ 114 mil reais.
Internamente, o sedã da Toyota ganhou couro para todo lado e um painel em formado circular onde ficam todos os outros reloginhos – contagiros, velocímetro e etc. Como hoje o que vale é a conectividade, a Toyota não bobeou: uma tela de mais de quatro polegadas fica ao centro, e traz informações sobre a condução – tudo em projeção tridimensional.
O acabamento interno da versão GLi é revestido em couro preto (volante e detalhes da manopla de transmissão) e cinza (parte anterior dos bancos dianteiros e traseiros). Já as versões GLi Upper e XEi têm revestimento em couro na cor cinza; a XRS, em couro exclusivo na cor preta; e a Altis, na nova cor linho claro.
O painel de instrumentos também varia conforme a versão. Na GLi, a zona de informação é composta por um grande círculo central que indica a velocidade, com o conta-giros à esquerda, e indicador de combustível e temperatura à direita. Um display de cristal líquido fica abaixo do mostrador de velocidade e reúne as informações do computador de bordo. Nas versões XEi, XRS e Altis, o quadro de instrumentos possui dois grandes círculos em suas extremidades.
Outra novidade é o Controle Eletrônico de Tração (TRC), equipamento que o modelo japonês não tinha e por isso ficava atrás dos concorrentes. Fazem parte do sistema de segurança dinâmica o Controle Eletrônico de Estabilidade (VSC) e o Assistente de Subida (HAC). Na linha Corolla 2018, existem agora dois airbags do tipo cortina, para todas as versões – era uma exclusividade do modelo mais caro.
Se por fora o Corolla está novo, sob o capô a mesmice continua: 1.8L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que gera 144 cv a 6.000 rpm, quando abastecido com etanol, e 139 cv a 6.000 giros, com gasolina; e 2.0L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, com 154 cv a 5.800 rpm, quando abastecido com etanol, e 143 cv de potência a 5.800 giros, com gasolina.
As transmissões do Corolla também foram mantidas. É a manual de seis velocidades (GLi) e automática Multi-Drive (para as demais), sendo que esta última deriva da tecnologia CVT. Seu diferencial é um software de gerenciamento, que reproduz sete marchas, mesmo quando o motorista conduz o veículo com o câmbio na posição “Drive”. Nas versões XEi, XRS e Altis, as trocas sequenciais podem ser feitas por meio das borboletas atrás do volante.
Fotos: Malagrine Estúdios/Toyota/Divulgação
Texto: Luís Otávio Pires
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