A moto mais querida do Brasil evolui. Não foram mudanças estéticas, mas a Honda CG recebeu duas atualizações técnicas, para ajudá-la a permanecer na pista e no lugar que gosta: a liderança. Produzida desde 1976 no Brasil, a CG hoje tem motor de 162,7 cc de cilindrada e ocupa a ponta do mercado nacional com 134.423 unidades vendidas (janeiro a julho de 2017), cerca de 75 mil motos a mais que a segunda colocada. Uma folga!
A linha 2018 da linha CG 160, composta pelos modelos Start, Fan e Titan, conta agora com sistema de freio CBS (Combined Braking System) e nova suspensão dianteira SFF (Separated Function Fork), tecnologia usada em motos maiores, que promete maior eficiência e conforto no dia a dia.
Os preços também são novos: R$ 7.990,00 (CG 160 Start), R$ 8.990,00 (CG 160 Fan) e R$ 10.190,00 (CG 160 Titan). O consumidor pode escolher entre as opções de cores azul e vermelho (Titan), vermelho e branco (Fan) e vermelha (Start).
O sistema de freios CBS presente na CG 160 assegura um ganho em até 20% da distância de frenagem se comparado a modelos mais comuns. Segundo o fabricante, o equipamento distribui força para ambas as rodas, sendo 34% para o freio dianteiro e os 66% restantes para o freio traseiro. Isso impede o travamento das rodas e corrige, por meio de um sistema, o mal hábito dos motociclistas de usar somente o freio traseiro – o ideal e correto é acionar os dois.
Outra novidade na linha 2018 é a suspensão dianteira do tipo SFF (Separated Function Fork). A Honda explica que o sistema separa as funções das bengalas da dianteira. Nas suspensões convencionais, elas têm molas e dispositivos hidráulicos dedicados ao amortecimento. Neste, uma bengala é dedicada ao sistema hidráulico, o amortecimento progressivo da compressão e extensão, enquanto a outra abriga a mola. A principal vantagem apontada é o menor atrito interno das peças, o que garante melhor absorção das irregularidades do terreno. O “traseiro” e as costas do condutor agradecem.
Há alterações estéticas da nova linha – mesmo que poucas – e a mais relevante foi no painel de instrumentos. A Titan e a Fan têm o quadro chamado de Blackout, enquanto a Start vem com conta-giros. Este mesmo modelo ganhou acabamento em “Black Chrome” nos aros de roda, mais ecológicos que os cromados convencionais.
No mais, tudo igual. O motor é o mesmo OHC monocilíndrico com capacidade cúbica de 162,7 cc, que gera 15,1 cv (etanol) e 14,9 cv gasolina) a 8.000 rpm. E torque máximo de 1,54 kgf.m (etanol) e 1,40 kgf.m (gasolina) a 6.000 rpm.
Fotos: Honda/Divulgação
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