As pastilhas de freio são responsáveis por 70% do poder de frenagem dos veículos. E por isso devem ser trocadas imediatamente quando apresentarem desgastes. Mas como saber? Elas simplesmente avisam.
As pastilhas ficam sempre nas rodas dianteiras, por isso é muito mais fácil para o motorista perceber. Alguns veículos possuem dispositivos que podem indicar o nível de desgaste. Um deles é eletrônico. A pastilha vem com sensor que acende uma luz amarela de manutenção no painel.
Mas para os carros sem esta tecnologia, o alerta é sonoro mesmo. Quando chegar ao nível máximo de desgaste, o batente metálico entra em contato com o disco de freio e produz um ruído específico.
Espessura
É possível ainda verificar visualmente o nível de desgaste da espessura do material de atrito da pastilha. A recomendação é que não seja inferior a dois milímetros das partes metálicas. Mas quem está mais apto a saber disso é um especialista, ou seja, o mecânico.
Uma sugestão é verificar a cada 5 mil quilômetros este desgaste. Ele pode variar conforme o tipo de condução de cada motorista e onde ele te costume de rodar. Carro que anda muito em estrada de terra, por exemplo, apresenta um gasto maior das partilhas.
Outras irregularidades que podem ser notadas durante a frenagem são trepidação no pedal de freio, curso longo do pedal, ruído ou frenagem deficiente.
Fique de Olho
Confira algumas dicas importantes na hora da manutenção das pastilhas, segundo a Cesvi Brasil:
- Utilizar sempre pastilhas originais. As “paralelas” podem ter qualidade inferior e ser incompatíveis com o modelo do seu carro;
- Substituir as pastilhas sempre por eixo, ou seja, trocar o par de pastilhas dos dois lados, para não causar desestabilização na hora da frenagem. Geralmente o jogo de pastilhas é fornecido com quatro componentes;
- Verificar o empenamento do disco e retificar ou substituir se necessário, para não causar trepidações no pedal de freio e desgaste irregular das pastilhas novas;
- É importante lembrar que o perfeito assentamento das novas pastilhas acontece nos primeiros 500 quilômetros rodados em perímetro urbano;
- Freadas contínuas ou com um carregamento excessivo causam superaquecimentos dos freios, comprometendo a frenagem do veículo.
Fotos: Pixabay
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