Oshkosh 50 anos (parte 5)

Antigas e raras, mas em ótima forma. Algumas aeronaves chamam atenção seja pela imponência, raridade, charme ou até esquisitice. Vamos mostrar algumas presentes no Oshkosh 2019.

Avis Raras

O Vultee Stinson L5/G Sentinel, de 1945, especializado em evacuação aero médica.

O Boeing YL-15 Scout é uma aeronave de decolagem e pouso curto (STOL), projetado para missões de ligação e observação. Foram construídos somente 12 unidades para serem testados pela USAF e depois foram transferidos para o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos no Alasca para várias tarefas.

Posto do observador.

O treinador Fairchild PT-23 com seu motor radial Continental R-670-11 de 220 HP. Foram produzidas 1.126 unidades, porém, estima-se que hoje existam menos de 36 em condições de voo.

Ryan PT-22 Recruit. Esse treinador originalmente militar bi-posto é equipado um motor radial de 5 cilindros Kinner R-540-1, gerando 160 hp

Um MIG-17 impecavelmente restaurado em sua corrida de decolagem.

O Hamilton H-47 é um monoplano de asa alta projetado por James Smith McDonnell, futuro fundador da McDonnel Douglas. Era um avião de construção totalmente metálica, impulsionado por um motor Pratt & Whitney radial de 9 cilindros, de 525 hp, destinado ao transporte de passageiros e ao serviço de correios. Foram construídas 46 unidades, sendo essa a única sobrevivente em condições de voo.

Ford Trimotor. A aeronave foi projetada por William Bushnell Stout usando princípios estruturais de Hugo Junkers, um notável professor alemão, pioneiro no design de aeronaves de construção totalmente metálica. Em 1925, após quase cinco anos como sócia da Stout Metal Airplane Co, a Ford a absolveu totalmente, assim como seus projetos de aeronaves. O resultado disso foi o Ford Trimotor, aeronave de construção totalmente metálica, que já não era um conceito revolucionário, mas certamente era mais avançado que as técnicas de construção padrão da década de 1920. A aeronave era equipada com três motores radiais Curtiss-Wright R 975-1 de 9 cilindros, que desenvolve 300 hp. Leva 11 passageiros e mais 3 tripulantes, a uma velocidade de cruzeiro de 172 km/h, normalmente operando em torno dos 8.000 pés (2.440 m), mas podendo alcançar o teto máximo de 18 600 pés (5.700 m) e com uma autonomia de 918 quilômetros.

Um detalhe que chama atenção no Ford Tri-Motor são os instrumentos de motor na parte externa do suporte dos motores.

Interior mais vintage, impossível!

Do meu assento, a visão da pista do Regional Wittman Field Airport. Voar no Ford Tri-Motor é literalmente uma viagem no tempo.



Edição: Eduardo Aquino e Luís Otávio Pires

Texto e fotos: Rodolfo Luiz Aquino Hauck



Metalmoro 20

(*) Rodolfo Luiz Aquino Hauck tem 40 anos de experiência na indústria automobilística e sempre esteve envolvido com competições automobilísticas desde 1976, quando iniciou no Kart, fazendo provas de Turismo e rally. Por seis anos, foi responsável pelo desenvolvimento e preparação de carros de endurance e rally de uma montadora. Trabalha atualmente também com fotografia.

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Respostas de 44

  1. Sensacional a matéria , como existem aviões diferentes e diferenciados. Gostaria de poder voar nesse Ford, deve ser um show. Valeu Rodolfo e obrigado pelas informações.

  2. Adorei as curiosidades do mundo da aviação! Suas publicações levam todos para esse mundo fascinante! Parabéns e Sucesso sempre!

  3. Achei fantástica a material !!! Acho q precisamos de mais conhecimento sobre o assunto ! Parabéns pela iniciativa !!!!

  4. Sensacional! A cada matéria que vc escreve aumenta a vontade de conhecer Oshkosh ! Comenta sobre o Helicóptero que caiu com o Kobe Bryant.

    1. Mônica, ótimo que as minhas matérias te fazem ter vontade de conhecer Oshkosh, que realmente é um evento fantástico. Sobre o lamentável acidente que vitimou Kobe Bryant, de fato desperta muita curiosidade sobre as causas, já que ele era uma celebridade. Mas vale lembrar que um acidente aéreo nunca tem uma só causa e minuciosas investigações são efetuadas buscando a realidade do evento, não com a intenção de atribuir culpa ou responsabilidade a alguém, mas principalmente para evitar que volte a ocorrer. No momento existem muitas especulações sobre falha humana e equipamento, mas não passam de especulações já que o NTSB (National Transportation Safety Board) organização independente destinada a investigar acidentes ainda não publicou o resultado das investigações. Agradeço muito os seus comentários e espero que goste da próxima matéria que trará interessantes novidades.

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