A General Motors afirmou que até a última sexta-feira, 14,8% dos Onix Plus envolvidos no recall fizeram a atualização do software do motor, necessária para evitar uma falha gerada por um possível vazamento de óleo em determinadas condições de temperatura, altitude e pressão que, em contato com o motor, pode provocar um incêndio. Mais: garante a companhia que 99% dos proprietários foram contatados seis dias após a convocação do recall.
Pegou fogo
A corrida para apagar o incêndio gerado pela notícia de que um Onix Plus pegou fogo no Maranhão mobilizou diversas áreas da GM. A resposta, rápida, evitou que a fumaça se espalhasse e, aparentemente, não provocou arranhões na imagem do modelo, a grande aposta da companhia para o mercado nacional.
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Água no chope
O recall, inclusive, provocou o cancelamento de um evento que marcaria o início de produção do Onix, hatch, em Gravataí (RS). O governador Eduardo Leite estava confirmado para a cerimônia. A GM informa que, solucionado o problema, ambas as versões estão normalmente em produção.
Honda processada
O Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública por danos morais coletivos contra a Honda. Pleiteia R$ 66 milhões de indenização em função do descumprimento de uma série de dispositivos da lei trabalhista.
Ritmo Honda
Dentre o extenso dossiê apresentado pelo MPT, há o internamente conhecido “Ritmo Honda”. Nada mais é do que a busca obsessiva por produtividade: em 2015 a produção da fábrica de Sumaré (SP) alcançou 123,3% de sua capacidade nominal. Como? Acelerando o ritmo da linha e, segundo o MPT, desrespeitando os intervalos necessários.
Defesa
A Honda, por nota, informou que se defenderá da ação do MPT, sem muitos detalhes.
Duas rodas aceleradas
Terminou neste domingo em São Paulo o Salão Duas Rodas, a feira bienal da indústria de motocicletas. O ambiente não poderia ser melhor: setor em crescimento e com boas perspectivas futuras.
Esvaziado
Impossível, porém, não citar a ausência de marcas icônicas: BMW, Ducati e Harley-Davidson não montaram estandes na edição 2019 do Salão.
PEC ok
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, avaliou como positiva a PEC enviada pelo governo ao Congresso. Disse que ainda é muito cedo para falar com propriedade sobre todos os pontos da PEC, mas que “ataca as ineficiências e proporciona choque de redução de tarifas e abertura de mercado”.
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Incentivos revisados
Sobre a redução de cinco para quatro anos no tempo de revisão dos investimentos concedidos pelo governo, uma pauta sensível ao setor automotivo, Moraes disse que gostou, porque fará com que as empresas aqui atuem da mesma forma que suas operações em outros países. “Teremos que trabalhar aqui como lá fora, buscando eficiência em todos os departamentos.
Gordura para o Natal
O melhor resultado de produção em outubro desde 2014, 288 mil 515 unidades, 9,6% maior do que igual mês do ano passado e 16,6% superior a setembro, não representa, necessariamente, uma recuperação da indústria automotiva. As fábricas aceleraram já preparando os estoques para o fim do ano.
Férias coletivas
Tradicionalmente os estoques crescem neste período para que haja paradas para as festas em dezembro. Hoje, segundo a Anfavea, os veículos guardados nos pátios das fábricas e nas concessionárias representam 43 dias úteis de vendas.
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Frota elétrica
Pode até não ser novidade, mas a introdução de veículos elétricos em frotas dedicadas deve ser o caminho inicial para uma mudança da matriz energética no Brasil em um futuro ainda indeterminado. É o que acredita a ABB, que produz carregadores e faz consultoria para empresas que desejam ter em suas frotas ônibus, caminhões e táxis elétricos. O argumento: são esses veículos que transitam em áreas metropolitanas em percursos diários de 100 a 200 quilômetros. Ou seja, não haverá surpresas como deslocamentos inesperados – viagens para outras cidades, por exemplo. Assim, podem voltar para a base para recarregar todo o fim de expediente.
Sem incentivo
Essas atividades terão uma adesão maciça à eletromobilidade porque, segundo a empresa, não precisarão de incentivos do Governo para a aquisição de veículos, pois o custo de operação são inferiores ao dos modelos a combustão. Os Governos federal, estadual e municipal precisam ajudar apenas com a infraestrutura para esses empreendimentos do futuro.
Texto: André Barros e Leandro Alves. Colaborou: Bruno de Oliveira
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