Fabricado na Argentina, novo sedã da Chevrolet chega ao mercado brasileiro com cara de cupê de quatro portas e mudanças profundas no visual, além do motor turbo, muitos sistemas avançados e um preço para poucos; são duas versões de acabamento, a LT e a LTZ, que custam de R$ R$ 89.990 a R$ 107.450.
O jeitão é de Malibu, mas se trata da segunda geração do Cruze, que a General Motors lançou nesta semana, em São Paulo, com o objetivo de impactar o segmento não só pelo belo design do modelo, mas pela quantidade (e qualidade) de tecnologia nele embutida. Mas como tudo na vida tem um preço, para ter a joia da Chevrolet será necessário desembolsar entre R$ 89.990 a R$ 107.450 (versões LT e LTZ). É muito para muitos, mas a garantia é de não arrependimento.
O novo Cruze é produzido na Argentina e passou por mudanças visuais importantes em relação à versão atual – agora antiga – que já era agradável. Embora seja um sedã, tem um toque de cupê de quatro portas, além de ter ficado maior: 62 mm mais comprido, 9 mm mais alto e 15 mm maior na distância entre eixos, o que significa mais conforto e espaço para as pernas.
A GM explica que a silhueta do veículo destaca-se pela “caída” mais acentuada do teto em direção ao porta-malas, que tem tampa curta e alta como a linha de cintura do sedã. Os faróis e a grade são integrados, e a traseira está mais alta, com lanternas parecidas com as do Camaro.
O interior está bastante luxuoso e com um design de muito bom gosto pelo que se viu nas fotos de divulgação do modelo. Permanece no carro o conceito “dual-cokpit” que separa, de forma imaginária, a área do painel destinada ao motorista e do passageiro da frente.
A direção é elétrica e tem regulagem de altura e profundidade e o volante, do tipo multifuncional, reúne as teclas para alterar volume de som e estação da emissora de rádio. O painel de instrumentos pode ter um computador de bordo com tela colorida de 4,2 polegadas e cinco modos de visualização, incluindo informações como pressão dos pneus, vida útil do óleo e do sistema de áudio, por exemplo.
A GM escolheu o novo Cruze para estrear a versão mais nova do OnStar, aquele sistema de telemática que oferece diversos serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade. O equipamento vem agora com sistema de navegação com indicação por setas de direção no display do computador de bordo do painel. Outra novidade está no deslocamento dos comandos para um pequeno painel no teto, logo acima do retrovisor. O serviço ainda é gratuito.
Sob o capô outra estreia: o Ecotec 1.4 Turbo Flex, que desenvolve até 153 cv de potência e 24,5 kgfm de torque. Apesar da cavalaria, a GM garante ser um motor mais econômico, com a ajuda do sistema que desliga o motor quando o carro está parado no semáforo.
Este propulsor ganhou nota “A” no selo de eficiência energética do Inmetro. Ele faz, com gasolina, 11,2 km/l na cidade e 14 km/l na estrada; com etanol, 7,6 km/l e 9,6 km/l, respectivamente. Na média, o novo Cruze ficou 30% mais econômico que o seu antecessor.
O modelo vem com transmissão automática de seis velocidades de terceira geração, que tem como característica a suavidade e agilidade das trocas de marcha, além do sistema Active Select, que permite a troca manual.
Texto: Luís Otávio Pires
Fotos: Fábio Gonzales/Divulgação
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16V, comando duplo, turbo, injeção direta, flex
Cilindrada: 1.395 cm³
Potência: 150/153 cv a 5.200 rpm
Torque: 24/24,5 kgfm a 2.000 rpm
Comprimento: 4.660 mm
Largura: 1.790 mm (sem retrovisores)
Altura: 1.480 mm
Distância entre eixos: 2.700 mm
Capacidade do tanque: 52 litros
Porta-malas: 440 litros
Peso: 1.321 kg
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Uma resposta
PARABÉNS PELA PAGINA ,SALVO MELHOR INTERPRETAÇÃO SERIA BOM CRIAR UMA SEÇÃO DE DICAS DE MANUTENÇÃO DE CARROS MAIS VELHOS,COMO COMO PROCEDER EM UMA TEMPESTADE E OUTRAS DICAS.