Andamos na versão equipada com câmbio continuamente variável (CVT) do utilitário-esportivo compacto da marca chinesa. Além do conforto do câmbio automático, o T40 tem motor 1.6, com funcionamento mais “redondo” do que o 1.5, novo quadro de instrumentos, bancos em couro, sistema start/stop e sensor de estacionamento dianteiro.
Em relação à versão com câmbio manual, lançada no ano passado, o JAC T40 com câmbio CVT não tem nenhuma mudança externa. As linhas modernas e o conjunto estilístico bem equilibrado, com cromados, frisos e vincos na dosagem adequada, podem ser considerados um atrativo para o modelo chinês competir num segmento tão disputado quando o mercado de utilitários-compactos no Brasil. Destaques para a grade frontal, as bonitas rodas deliga, as luzes diurnas em LED e as lanternas traseiras.
O câmbio CVT, que simula seis marchas, é uma novidade interessante. Além de evitar as constantes trocas de marcha, principalmente no congestionado trânsito urbano, facilitando o trabalho do motorista, ele também ajuda na redução do consumo e a “frear” o carro em descidas, ao contrário de alguns CVT’s que não agem assim. Por outro lado, as respostas ao pedal do acelerador são um pouco lentas, melhorando um pouco com as trocas no modo esportivo (S) e mais ainda com as mudanças manuais sequenciais, feitas por meio da própria alavanca de câmbio.
O motor 1.6 tem um funcionamento um pouco mais redondo do que o 1.5 da versão manual e mostrou harmonia com o câmbio CVT. O propulsor é econômico, mas o consumo moderado no trânsito urbano (com ar ligado e apenas o motorista, o computador de bordo registrou médias em torno de 10,6km/l) é consequência direta do sistema start/stop, que desliga o motor durante as paradas e é uma das novidades do T40 CVT. Por outro lado, o motor 1.6 por enquanto não é flex, consumindo apenas gasolina.
As outras novidades também são bem vindas: o ar-condicionado com regulagem automática de temperatura é mais eficiente; os bancos revestidos em couro dão mais requinte ao interior; o novo quadro de instrumentos possibilita uma melhor visualização de alguns marcadores; e o sensor de estacionamento dianteiro (que agora faz par com o sensor traseiro, que existia na versão com câmbio manual) também possibilita evitar encostadas com o para-choque dianteiro. Outro ponto positivo é o amplo espaço interno, pois cinco adultos viajem com conforto e o porta-malas não faz feio com seus 450 litros.
Texto e fotos: Eduardo Aquino
Ficha Técnica
Motor – Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.590cm³ de cilindrada, 16 válvulas, duplo comando variável, que gera 138cv de potência (a 6.000rpm) e 17,1kgfm de torque (a 4.000rpm)
Câmbio – Tração dianteira e câmbio automático do tipo CVT (continuamente variável), com simulação de seis marchas
Suspensão – Independente do tipo McPherson na dianteira; e eixo de torção na traseira
Dimensões – Comprimento, 4,13m; largura, 1,75m; altura, 1,56m; e entre-eixos, 2,49m
Rodas e pneus – Rodas de liga de 16 polegadas, calçadas com pneus 205/55 R16
Freios – Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira
Porta-malas – 450 litros
Tanque – 42 litros
Peso – 1.220 quilos em ordem de marcha
Principais equipamentos – Ar-condicionado automático, controle automático de velocidade, faróis com regulagem elétrica de altura do facho e LED diurno, faróis e luz de neblina, bancos revestidos em couro ecológico, travamento automático das portas a 15 km/h, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus, câmera frontal, câmera de ré e sistema Isofix (para fixar cadeiras infantis).
Preço – R$ 70.990
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