Quem curte pilotagem radical pode anotar uma data importante no calendário: dia 17 de dezembro deste ano, quando vai estrear no YouTube a Gymkhana 10, o mais novo capítulo da série do famoso piloto de manobras radicais Ken Block. Desta vez, Ken faz piruetas com uma picape F-150 1977 (batizada de Hoonitruck), equipada com motor V6 3.5, de 900cv, cujo coletor de admissão foi produzido por impressora 3D.
A série de pilotagem radical mais famosa do mundo, do piloto Ken Block, já tem data para a estreia do seu novo vídeo. A Gymkhana 10 será lançada no YouTube no dia 17 de dezembro, tendo como estrela uma Ford F-150 1977 tunada – veja o teaser. A picape, chamada Hoonitruck, é equipada com o mesmo motor V6 3.5 EcoBoost biturbo usado no Ford GT, ajustado para gerar uma potência bruta de mais de 900 cv e torque de 97 kgfm.
Coletor impresso em 3D
Outra curiosidade da F-150 Hoonitruck é que ela tem a maior peça automotiva de metal já produzida em impressora 3D – um coletor de admissão de alumínio altamente complexo, desenvolvido pela Ford junto com o laboratório digital da Universidade RWTH em Aachen, na Alemanha.
Quando a Ford Performance trabalhava com Ken Block na preparação do veículo, foi preciso criar uma estrutura muito grande com um núcleo de treliça complexo para o coletor de admissão, que naquela época não era possível construir nos EUA. Por isso, a Ford fez uma parceria com a universidade alemã.
Poder computacional
“As estruturas em forma de treliça são muito complexas e exigem uma enorme quantidade de poder computacional, não apenas para a criação, mas também para a preparação e durante a construção”, diz Raphael Koch, engenheiro da Ford Alemanha.
Medindo 600 x 330 x 230 mm e pesando menos de 6 kg, o coletor de admissão foi construído camada por camada durante cinco dias, usando uma impressora Concept Laser X-Line2000R. Um dos maiores desafios foi garantir que as estruturas de suporte usadas na impressão depois pudessem ser removidas sem danificar a peça.
Universidade RWTH
“As estruturas de suporte são necessárias para proteger o componente, evitar distorções e transferir o calor do laser para fundir o pó”, explica Koch. “No entanto, é preciso removê-las depois da impressão, por isso usamos um processo desenvolvido pela RWTH que usa ácido para dissolver os pontos de quebra predeterminados. É bastante desafiador, especialmente em um componente desse tamanho, porque se você mantiver o ácido por muito tempo ele danifica toda a peça.”
A impressão 3D é perfeita para a produção de peças únicas sob medida, porque dispensa moldes, reduz os prazos de entrega e também os custos. “Minha peça favorita do Hoonitruck é o coletor de admissão que a Ford Performance desenvolveu para nós, porque é impresso em 3D”, diz Ken Block. “Ele é projetado de uma maneira que não poderia ser feita com moldagem e usinagem convencional. Acho que a Ford fez um trabalho excepcional.”
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