Agora a disputa no segmento dos utilitários esportivos se acirrou de vez: chega nos próximos dias às concessionárias da Renault o Captur, modelo fabricado em São José dos Pinhais (PR) sob a plataforma do Clio, que vai custar entre R$ 78.900 e R$ 91.390, conforme a versão. A mais barata tem motor 1.6 e a top de linha, 2.0 litros – ambos os propulsores já conhecidos do mercado.
O Captur tem um design interessante e até arrojado. E promete chamar a atenção dos que adoram veículos moderninhos, de cores fortes e desenho futurístico. No modelo da Renault, aliás, a opção de ter a carroceria com duas tonalidades (biton) é um fator de destaque.
A pintura externa pode ser personalizada e o cliente optar entre 13 combinações de cores, incluindo nove “biton”. O teto, por exemplo, pode ser preto ou marfim, enquanto a carroceria preta, branca, marrom, laranja, marfim, vermelha, prata ou cinza.
Seu design externo possui linhas bem marcadas e algumas peças ficam em evidência. Como as luzes diurnas de LED em formato da letra “C” ao redor dos faróis de neblina; elas fazem com que a grade inferior da dianteira fique mais alongada. O capô com dois vincos também chamam a atenção, assim como a lateral mais elevada e as “rodonas” aro 17 polegadas e desenho bem atraente.
As lanternas são de LED também, enquanto a ponteira do escapamento é cromada. Um friso cromado abaixo do porta-malas percorre quase toda a extensão do para-choque, com a intenção de deixar o Captur mais largo.
O interior possui um quadro de instrumentos inédito em relação a outros modelos da marca. Ele associa um velocímetro digital e displays em formato de meia-lua de cada lado, com o computador de bordo digital acima do conjunto. O acabamento interno é “biton” e os bancos mais elevados, para aumentar a sensação de segurança – e poder – ao volante.
Os motores do Captur já são conhecidos, pois equipam outros produtos da Renault. Um deles é o 1.6 16V SCe que desenvolve 120 cv de potência (com etanol) e 118 cv (com gasolina), e torques de 16,2 kgfm a 4.000 rpm (etanol ou gasolina). O outro é o 2.0 16V, com 148 cv a 5.750 rpm (com etanol) e 143 cv a 5.750 rpm (gasolina). Seu torque é de 20,9 kgfm a 4.000 rpm, quando abastecido com etanol, e 20,2 kgfm a 4.000 rpm com gasolina.
O Captur possui o Energy Smart Management (ESM) de regeneração de energia, uma tecnologia da Fórmula-1 que durante a desaceleração do carro faz com que o motor continue girando sem consumir combustível. O alternador, então, passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem consumo de combustível.
Em termos de conectividade, o SUV da Renault se destaca pelo “Media Nav”. Com ele, o usuário pode acessar e configurar qualquer funcionalidade da central multimídia, através da tela sensível ao toque de sete polegadas, que tem GPS integrado, Bluetooth e câmera de ré. Além disso, o sistema é integrado com o comando satélite que permite ao motorista acessar tudo sem tirar as mãos do volante.
Outra tecnologia importante no Captur – o que não chega a ser uma novidade – é a chave cartão que possibilita a ignição apenas com a presença dela no interior do veículo, enquanto a abertura/travamento das portas e do porta-malas acontece por aproximação ou afastamento, sem necessidade de tocar no cartão.
Fotos: Rodolfo Buher/Renault/Divulgação
Texto: Luís Otávio Pires
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