Na falta de uma geração inédita, restou para a Honda um tapa no visual no seu Fit. O hatch da marca japonesa havia perdido um pouco o foco dentro da empresa que, ultimamente, tem jogado suas fichas mais nos SUVs HR-V e WR-V. Mas agora mereceu maior atenção, ao receber atualizações no design, nos itens de segurança e conforto, e uma versão chamada Personal, desenvolvida para atender, principalmente, o segmento de portadores de necessidades especiais, embora possa não seja uma exclusividade.
Apesar do novo mix de modelos, a montadora tem expectativa semelhante ao que comercializa anualmente, ou seja, cerca de 2.500 unidades. A linha tem agora cinco opções, todas agora com motor 1.5. Veja os preços sugeridos das versões e as opções de transmissão:
DX com câmbio manual: R$ 58.700,00
Personal com câmbio CVT: R$ 68.700,00
LX com câmbio CVT: R$ 70.100,00
EX com câmbio CVT: R$ 75.600,00
EXL com câmbio CVT: R$ 80.900,00
Todos os modelos da linha 2018 do Fit são equipados com uma única opção de motor: a 1.5 litro i-Vtec FlexOne (com controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas), que desenvolve 116 cv de potência a 6.000 rpm e 15,3 kgf.m de torque a 4.800 rpm, com etanol, e 115 cv a 6.000 rpm e 15,2 kgf.m a 4.800 rpm, com gasolina no tanque.
A Honda chama de conceito Crossfade Monoform para definir a nova linha. São aprimoramentos que incluem novos para-choques de desenho mais encorpado, grade frontal redesenhada, e novos faróis e lanternas.
As luzes de rodagem diurnas são em LED na parte inferior do para-choque ou integrada ao farol, conforme a versão. Também são diferentes as lanternas com iluminação em LED, que oferecem o sistema de sinalização em frenagens de emergência. Elas piscam automaticamente e de forma rápida e intermitente para alertar o condutor que vem atrás.
As rodas de liga leve são de 15 ou 16 polegadas, de acordo com a versão, e têm acabamento e desenho diferenciados. São de série ainda as palhetas de limpadores do para-brisa com formatos que prometem ser mais eficientes na limpeza da superfície do vidro (flat blade).
Os itens de série do Fit são ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos em todas as portas, regulagens de altura e profundidade da coluna de direção, e um monte de porta-objetos espalhados pelo interior.
A top de linha EXL vem com nova central multimídia de sete polegadas que traz navegador integrado e conectividade com o sistema Apple CarPlay e Android Auto. O sistema de áudio tem navegador integrado e a visualização da câmera de ré com três ângulos de visão e indicação de distância por cores, com indicação de ponto máximo para abertura do porta-malas. Há ainda retrovisores externos rebatíveis eletricamente.
O hatch traz o sistema HSA (Hill Start Assist) de auxílio de saída em ladeiras – para a BH montanhosa é uma mão na roda. Tem também o ESS, de alerta de frenagem de emergência; e o VSA, que agrega controle de tração e estabilidade, freios ABS com EBD (Electronic Brake Distribuition) e BA (Brake Assist) e MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering) – este auxilia no controle da direção em situações de baixa aderência ou em curvas.
Para a Honda, um dos pontos de destaque do modelo é a solução de aproveitamento do espaço interno. O tanque de combustível, por exemplo, fica na posição central, e existe um sistema de configuração modular dos bancos (apenas nas versões LX, EX e EXL), que permite diversas configurações para acomodação de objetos longos e altos. No modo Refresh, o encosto dianteiro alinha-se ao assento traseiro, em um encaixe, para aumentar a capacidade de acondicionamento do veículo.
Fotos: Honda/Divulgação
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