Você sabe a hora certa de trocar de carro? Normalmente este momento está vinculado ao poderio econômico do proprietário. E é importante que esta decisão seja tomada levando em conta critérios técnicos e a condição de uso do veículo.
Especialistas explicam que o melhor momento para substituir um veículo não é a sua capacidade de sobrevivência ou sua vida útil total. Mas sim o período de utilização que minimize os custos em longo prazo.
Existe um ponto certo e econômico para isso. O consumidor deve considerar os custos na manutenção que foram acumulados ao longo dos anos. Em contrapartida, também é preciso ficar atento ao preço de venda. Afinal, o modelo se desvaloriza ao longo do tempo.
O momento certo da venda deste carro é quando essas duas linhas se cruzam.
O custo de propriedade é algo que deve ser considerado. Ele decresce rapidamente nos primeiros anos e moderadamente ao longo do restante da vida útil do veículo. Com um valor significativo, estes itens devem ser incluídos nos cálculos que determinam o momento da substituição.
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Existe também a depreciação operacional. Ela é calculada a partir do levantamento do valor de mercado do veículo em revistas especializadas ou mesmo pelas tabelas de IPVA.
O custo de manutenção ao longo do uso, com peças e mão de obra, também deve ser considerado.
Veja um exemplo prático, segundo cálculos da ValeCard, empresa que oferece soluções em gerenciamento de frota. Um veículo com valor de mercado de R$ 27.500,00 e um custo de manutenção de R$ 250,00 no primeiro ano de utilização, teria seu ponto econômico de substituição antes do terceiro ano de uso.
Mãos à calculadora
Em um gráfico de linhas montado a partir dos custos mencionados acima (veja no quadro acima), o ponto econômico de substituição será definido pela interseção da linha do custo de depreciação de mercado com a do custo acumulado de manutenção.
À primeira vista, esta análise pode parecer muito complexa. Mas, a partir de um exemplo prático, visualiza-se melhor a forma de cálculo.
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Considerações importantes
Veja outros itens a serem considerados no momento de troca do veículo, ainda segundo informações da ValeCard.
Custo de propriedade
Decresce rapidamente nos primeiros anos e moderadamente ao longo do restante da vida útil do veículo. Com um valor significativo, estes itens devem ser incluídos nos cálculos que determinam o momento da substituição:
- Depreciação operacional (calculada a partir do levantamento do valor de mercado do veículo em revistas especializadas ou mesmo pelas tabelas de IPVA)
- Remuneração do capital (lucro que o proprietário particular deixa de ter ao não aplicar os recursos em outro negócio que tem oportunidade de fazê-lo, como por exemplo, um investimento bancário como poupança, fundos ou ações, ao mesmo tempo em que decide manter o veículo)
Custo de manutenção
Este valor é baixo no início, mas cresce de forma acentuada nos últimos anos da vida útil do veículo. Também influencia bastante a avaliação e deve ser incluído nos cálculos. Fazem parte deste tópico os seguintes itens:
- Manutenção (peças e mão de obra)
- Paralisação para manutenção
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Pouca interferência
Custo de operação
Varia muito pouco durante a vida útil do veículo. Por isso, não precisam ser considerados nos cálculos os seguintes itens:
- Gastos com combustível
- Valores de manutenção e substituição de pneus e câmaras
- Lavagem/lubrificação
Outros custos
Também não sofrem variação significativa com a idade do veículo, podendo ser dispensados dos cálculos:
- IPVA, licenciamento e seguro obrigatório
- Seguro facultativo
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