A Ford realizou um estudo que mostra a grande evolução na tecnologia dos faróis desde os primeiros automóveis, especialmente em situações perigosas como ao cruzar com pedestres e ciclistas no acostamento à noite. A série de imagens permite experimentar, em carros de diferentes épocas, qual é a visão do motorista ao se deparar com um ciclista 12 metros à frente.
O comparativo incluiu desde um Ford T 1908 e modelos dos anos 1930, 1960, 1970 e 1990 até um Ford Mustang GT 2016.
Os proprietários do Ford Modelo T – que vendeu mais de 15 milhões de unidades de 1908 a 1927 – tinham de literalmente acender as lâmpadas de acetileno antes de pegar a estrada. Os motoristas de hoje, além de faróis de xênon e de LED, dispõem de tecnologias avançadas capazes de detectar pedestres e frear o carro automaticamente.
“Em termos de tecnologia da iluminação, saímos da era das trevas”, diz Michael Koherr, engenheiro de pesquisa de iluminação da Ford Europa. “É incrível como essa evolução contribuiu para aumentar a segurança dos veículos e o conforto do motorista.”
Os faróis de xênon têm uma potência luminosa cerca de três vezes maior que as lâmpadas halógenas. Além disso, como os sofisticados faróis de LED, sua luz branca parece ser até cinco vezes mais brilhante que o facho amarelado das lâmpadas halógenas.
Os carros de hoje, além de serem muito mais rápidos que o Ford T, contam com novas tecnologias que fazem a iluminação se adaptar à velocidade e ao ambiente. “Essencialmente, nós saímos da era da luz de velas para eficientes lâmpadas de xênon e LED. A iluminação noturna é muito melhor. E no futuro veremos nos carros mais lâmpadas superbrilhantes de LED, que ajudam a manter os motoristas alertas”, diz o especialista.
Uma nova tecnologia de iluminação que está sendo desenvolvida agora ajuda a atrair a atenção do motorista para pedestres, ciclistas e mesmo animais grandes na pista. Ela usa uma câmera de infravermelho para localizar e rastrear pessoas e animais a até 120 metros de distância – veja o vídeo no link https://www.youtube.com/watch?v=cyvBIrQTdoY&feature=youtu.be.
As fotos usadas no estudo foram feitas no centro de desenvolvimento da Ford em Dagenham, na Inglaterra, usando o Ford Modelo T 1908, o Ford Modelo Y 1932, o Ford Anglia 105e 1966 (lançado pela primeira vez em 1959), o Ford Fiesta 1976, o Ford Mondeo 1994 e o Ford Mustang GT 2016, iluminando a cena a uma distância de aproximadamente 12 metros. O ajuste da câmera para todas as imagens foi ISO 1600, exposição 1/13 e abertura f/9.
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