Final de semana foi de velocidade no Circuito dos Cristais que, mesmo novo em folha, já sedia suas primeiras competições de nível nacional: a Stock Car, a Copa Petrobrás de Marcas e o Campeonato Brasileiro de Turismo; público prestigiou a competição e enfrentou forte calor do cerrado mineiro para ver Rubinho Barrichello e cia mais de perto.
Nem o forte calor espantou o excelente público neste final de semana em Curvelo, que fez sua estreia na Stock Car – pena que não foi divulgada, pelos organizadores, a quantidade de pessoas presentes. O Circuito dos Cristais ainda recebeu a sétima etapa de outras duas categorias do automobilismo nacional: Copa Petrobrás de Marcas e Campeonato Brasileiro de Turismo.
Mas os fãs da velocidade de cidades da região e até mesmo de Belo Horizonte (estes viajaram 150 quilômetros) queriam ver mesmo Rubinho Barrichelo, Cacá Bueno e outras estrelas da Stock Car. E não se arrependeram.
As duas corridas foram bastante acirradas, com direito a “totós”, relargada e tudo o que a categoria oferece. Ao final, Felipe Fraga venceu a primeira corrida e Ricardo Maurício, a segunda, que, aliás, foi personagem da entrevista concedida ao editor Eduardo Aquino e publicada no sábado aqui mesmo no Acelera Aí (acho que somos pé quente!)
Superstições à parte, as duas provas – as primeiras em solo mineiro – trouxeram um misto de agressividade e frieza na economia de combustível.
Foi a quinta vitória de Felipe Fraga na temporada, que lhe garantiu uma distância de pontos ainda maior para o segundo colocado, Rubinho Barrichello. Agora o placar ficou 37 a 29 pontos.
“A gente tinha um carro perfeito e estou muito feliz. No começo não sei porque meu push não acionou, depois tive que passar o Barrichello, mas foi tranquilo. Quero agradecer a minha equipe, o Marcos (Gomes) pelo grande trabalho de todos, agradecer a galera de Curvelo pelo belo autódromo”, declarou o líder, após a prova.
Na segunda corrida, Ricardo Maurício adotou uma “tática forçada”. Ele havia sido penalizado na etapa anterior e podia optar largar da última posição. Ele preferiu partir dos boxes e, por isso, não teve que dar volta de apresentação e economizou combustível.
“O Tuka apertou o ritmo também. Então ter largado dos boxes me deu estes três ou quatro litros extras, caso contrário não teria conseguido. Foi uma corrida super disputada, não foi fácil”, analisou Ricardinho.
Ricardo Maurício e Tuka Rocha se aproximavam – os dois chegaram a se tocar no fim da reta em uma tentativa de ultrapassagem -, e, no final, Barrichello teve que forçar um pouco mais. Quando parecia que o campeão de 2014 conseguiria, seu carro falhou, sem gasolina, a metros da linha de chegada, na entrada da reta principal. Ele ficou bastante decepcionado e quase soltou um palavrão ao conceder entrevista ao repórter do canal SporTV, que transmitira a corrida ao vivo.
Gostinho de quero mais
Curvelo parece ter deixado saudades na turma da Stock, mas agora a meta é a finalíssima dia 11 de dezembro em Interlagos, São Paulo. Aos que foram ao Circuito dos Cristais, ficou o gostinho de quero mais.
Sobretudo aos convidados que lotaram os camarotes dos patrocinadores. Um deles, a Chevrolet, aproveitou o evento para convidar os concessionários de Belo Horizonte e de Sete Lagoas. “A gente não pode perder a oportunidade como estas para estreitar as relações profissionais e pessoais com nossa rede de concessionárias”, avaliou Alexandre Di Flora, gerente de marketing regional da General Motors.
Na Renault, outra que também montou camarote, havia, além de pessoal das concessionárias, clientes escolhidos a dedo. Pirelli, Petrobrás, Rede Globo, entre outros, também encheram seus espaços na área do HC (Hospitally Center).
Fotos: Vicar/divulgação
Texto: Luís Otávio Pires
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